terça-feira, 17 de agosto de 2010

Era uma vez um cachorrinho...

...que chegou em nossas vidas sem pedir licença.
 Meu nome é Thiago e eu sou, junto com minha esposa Carla, "pai" de um lindo vira-lata, ou se preferir, rasga-saco, já que ninguém mais usa lata, certo?
Vou tentar contar como foi a história desse cãozinho chamado Excalibur, que apareceu na minha vida e parecia pedir: me adote, me adote!!!

No dia 12 de Agosto, mês de meu aniversário, chego ao meu trabalho atrasado por ficar preso no trânsito, com pressa. Paro o carro no estaciomento da empresa, estacionamento esse que tem seus limites feitos por uma parede de pedra que mais parece uma pedreira, me direciono ao portão de entrada quando me deparo com dois companheiros acariciando um lindo filhote de cachorro, de pelo negro que dormia no chão.
Um deles, vendo minha aproximação perguntou: "Quer um cachorrinho?" Me deparei com esse animalzinho da foto...

Eu, sem entender perguntei: " Porque? Não tem dono?"
Foi aí que tudo começou. Resumidamente, o pequeno cãozinho que tinha no máximo 2 meses de vida, havia despencado do paredão rochoso, uma altura de 12 metros aproximadamente, machucou a pata, não andava e dormia sem parar.
Pronto! Foi aí que eu senti meu coração quebrar em mil pedaços.
Liguei para minha esposa no mesmo momento, falei com ela o caso e ela ficou mais comovida que eu.
Enquanto o pequenino estava deitado apalpei seu corpo e as patinha para ver havia alguma coisa mais quebrada (na verdade não fazia idéia do que eu estava fazendo! Queria era que ele levantasse e corresse pelo estacionamento bem!!)
Procuramos o dono e ninguém assumiu a "paternidade". 
Não sabia o que fazer. Levei o animalzinho, até então sem nome, para a SUIPA. Entreguei-o lá para que pudesse receber os cuidados necessários, com a idéia fixa de que ele seria rapidamente adotado e encontraria um lar melhor que o meu.
Saí daquele lugar como se algum pedaço meu me faltasse. Passei o dia 13, uma sexta feira, conversando com minha esposa pelo telefone me remoendo e com uma consciência que parecia pesar uma tonelada. Afirmava veementemente que ele seria adotado rápido. Pois é, foi adotado rapidíssmo. Por nós!
Na manhã de sábado, dia 14, após lutar com minha consciência durante toda a sexta-feira, retornei à SUIPA junto com minha esposa e minha mãe, Beth. Nesse processo todo, minha mãe foi importantíssima. Ela deu a força que precisávamos para levarmos o cachorrinho para nossa casa.
Chamamos ele de EXCALIBUR, assim como a espada do REI ARTUR, só os puros de coração podem tê-la e é inquebrável. Me considero puro, assim como considero puro o coração de qualquer pessoa que é capaz de amar um animal indefeso seja ele qual for. E inquebrável, afinal cair de uma altura de quase 12 metros e sobreviver,tem ser muito macho!

Vou contando as coisas que ele faz. Assim, quem quiser, pode trocar uma idéia sobre dicas e contar as coisas que acontecem "em família". Abaixo, o video do "amor a primeira vista". Ficou tão feliz que nem se segurou... hahahahhaa.

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